O Ministério das Relações Exteriores afirmou, por meio de nota, que está monitoramento a mancha de óleo que desce do rio Napo, no Equador, e que pode chegar ao rio Amazonas. Tanto o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Marinha do Brasil estão em alerta para evitar que o óleo desemboque no rio brasileiro. Conforme as autoridades equatorianas, cerca de 6,8 mil barris de petróleo vazaram durante um incidente registrado no início deste mês.
Após passar pelo Peru, a mancha de óleo pode chegar ao Brasil devido a uma ruptura do Oleoduto Trans-Equatoriano (SOTE), no último dia 1, por conta das fortes chuvas na província de Sucumbíos. As informações dão conta de que o governo do Equador já teria colocado em prática algumas providências para conter o problema. Por sua vez, a Petroequador disse que a empresa “Clean Caribbean & Americas” já está atuando na limpeza da área afetada pela mancha de óleo.
Já a Capitania dos Portos do Peru criou uma barreira de contenção no Rio Napo, localizada na região do Cabo Pantoja, com o objetivo de impedir a passagem do óleo rio abaixo. Ainda por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que as embaixadas brasileiras em Quito e em Lima, capitais do Equador e do Peru, respectivamente, estão em contato permanente com as autoridades desses países para evitar qualquer contaminação do rio Amazonas.
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